Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Se bebe el desayuno... Húmeda tierra
de cementerio huele a sangre amada.
Ciudad de invierno... La mordaz cruzada
de una carreta que arrastrar parece
una emoción de ayuno encadenada!
Se quisiera tocar todas las puertas,
y preguntar por no sé quién; y luego
ver a los pobres, y, llorando quedos,
dar pedacitos de pan fresco a todos.
Y saquear a los ricos sus viñedos
con las dos manos santas
que a un golpe de luz
volaron desclavadas de la Cruz!
Pestaña matinal, no os levantéis!
¡El pan nuestro de cada día dánoslo,
Señor...!
Todos mis huesos son ajenos;
yo talvez los robé!
Yo vine a darme lo que acaso estuvo
asignado para otro;
y pienso que, si no hubiera nacido,
otro pobre tomara este café!
Yo soy un mal ladrón... A dónde iré!
Y en esta hora fría, en que la tierra
trasciende a polvo humano y es tan triste,
quisiera yo tocar todas las puertas,
y suplicar a no sé quién, perdón,
y hacerle pedacitos de pan fresco
aquí, en el horno de mi corazón...!
Lara Trujillo Jun 2015
"Sin Dios, no hay amor"
Pero estoy enamorada
con los estudios de Ciencia
y el cuerpo humano
que no tengo porque llorar lagrimas de arena
y suplicar por agua.
giovanna May 2022
Como posso suplicar por liberdade?
Se o que me mantém presa nesse abismo,
é minha própria mente?
Como posso desejar um pouco de amor próprio
Se a pessoa que mais odeio, sou eu mesma?
Como será a sensação de leveza na mente?
Como será não carregar uma inexplicável culpa?
Como será me olhar e finalmente respirar?
Como será?
Como será?
Mistico Mar 4
Vagueio pelo espaço, absorto no tempo,
quando o raio de sol toca tua face,
despertando em ti a alegria serena,
enquanto repousas sob a máscara
que embala tua pele em suave frescor.

A luz intensa, ao cruzar teu olhar,
traz consigo o reflexo dos meus pensamentos,
como um eco silencioso do que em nós habita:
o deleite insano do aroma solar,
a seiva ardente que nos envolve e consome.

As horas deslizam, furtivas e leves,
perdidas na ânsia do brilho esperado,
na urgência do sol que beija a pele,
libertando a essência mais pura do ser.

O instante se faz eterno na espera,
na calmaria do calor que não queima,
no frio que não afasta, mas nos une,
abraçados no espaço que só a nós pertence,
onde o encaixe é perfeito, e o tempo se dissolve.

Ao amanhecer, um braço adormece,
mas o sabor do sol permanece nos lábios.
Respirações profundas, sôfregas,
a suplicar por mais um dia de luz,
por mais um raio que, inevitavelmente,
retornará ao teu rosto,
iluminando, uma vez mais, o universo em nós.

— The End —