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Kurtis Emken Oct 2012
(Preta प्रेत (Sanskrit) or Peta (Pāli) is the name for a type of (arguably supernatural) being described in Buddhist, Hindu, Sikh, and Jain texts that undergoes more than human suffering, particularly an extreme degree of hunger and thirst. They are often translated into English as “hungry ghosts”, from the Chinese, which in turn is derived from later Indian sources generally followed in Mahayana Buddhism.)

The series of blurs that was summer 2006 makes me wonder what kind of evils we committed in past lives.  What otherworldly desires plagued us with this need to feed upon the surging tidal wave of young blood?  The days from May 16th to August 23rd were black mirror images, indiscernible. I kept the 1997 Honda Accord running, tapping my fingers to the beats of Built to Spill on the dashboard, waiting for you outside your father’s newly constructed home on ice. You would bleed forth, blue sun light reflecting off windows to face like an eight point filter. What we did with the day mattered not.  It was as important to us as the script of action flicks.  We were the only people that we wanted to know and we were the places that we wanted to go.  The day lived and died, as the nighttime was when our karma sprung curse would take us.  Turn off blurred screens, ignore details of the war, pull the hatch shaded curtains tight. We shared a bed in which we did not sleep, bodies silent, blaring alarms.  The same hungry ghosts feeding and choking on ash all night.  We burned out, successful slow turns into frail husks. It was then that we couldn’t get full anymore, we realized that we fit like clothes made out of wasps.  It hasn’t gotten better for either, a ghoul roaming in the night, hunting for the next lay like a record skipping.  We will asphyxiate on stones or have our throats burned by water.  Hopefully we’ve suffered enough to respawn into more advanced forms.  I hope I see you in the next life as anything else.
Julia Jaros Nov 2016
Sonha em se vestir com as nuvens
Cantar para uma platéia no topo da montanha mais alta
Sentir a luz do sol infiltrando seu corpo
Compartilhando o brilho entre si.

Beijar sem machucar
Divertir sem causar alvoroço
Ver sem precisar matar
nem correr para qualquer pescoço.

Beber um licor no bar mais caro
Flertar com os bonitões
Um volume a mais em suas calças
Escapando-lhes os botões.

A única platéia daquelas asas pretas,
aveludadas
Era o limo da gruta
Não corria, nem se assustava
Batia palmas quando ela cantava.
Se apaixonara.

Como poderia dar certo?
Ela queria o mundo
Saia todo dia por um segundo
Queimando-se
Por um breve trinfo.
Imagino um caminho fechado, ***** e sujo,
Dentro do escuro, saem sombras despidas,
Suas almas são vertidas, na solidão e eu fujo,
Deixo para trás cores pretas, ficam perdidas!

Apela-me ao coração, tantas vezes, a voz perfeita,
Diz-me segredos da cor magnifica, a cor do arco iris,
E agora que ficaria eu fazendo, fugindo da tal ceita,
Que entrou na minha vida e saiu, como liquido que fiz!

Transformou-se toda a minha vida, e a sujidade saiu,
Como do túnel que antes descrevi e de lá almas libertei,
Alegra-me plenamente o valor que meu coração adquiriu,
Se entregou a ti alma gémea que amo e sinto, eu encontrei!

De que serviu todo o antibiótico que tomei, senão para cura,
Foi remédios de sentimentos sombrios, me transformaram,
Meu ser é hoje de um homem, completamente de alma pura,
Necessito apenas de oportunidade segura, que me partilharam!

A tua entrega neste momento difícil, merece um festejo celestial,
Não terá de ser festejado amanha, porque é hoje a tal festa *******!
Meu coração encheu-se de sonhos, minhas armas carregaram igual,
Completamente firme, penetro no mundo que deste, é o divinal!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.07.31.02.12
Riley Apr 2021
iufoje mi fartas ke la stratoj fakte promenas sur mi
mallumo neniam timis min
nek morteco

sed la noktoj longiĝos per pli cigaredoj
mi fumos, mi fumos, mi fumos ĝis mi ne plu eblas
kaj mi provos ne forpeli denove

kraĉaĵo punktas la trotuaron kiel DNA petanta helpon
ĝi ne troviĝos bedaŭrinde
vojeto da soleco

"iru kacen" al la bluaj flagoj
aprilo cedas al majo
kaj majo cedos al sunbruligoj kaj malgracia babilado

tamen, mi pretas por ĉio
Fortes Jun 2018
eu costumava sonhar em me tornar o mar
imenso e vasto como tal,
com a mesma selvageria caótica
que é viva e dissemina a calmaria

e se eu puder ser mar
receber-te-ei como um dos meus
que banham-se em meu colo
enquanto se libertam das âncoras mundanas

às pressas de escapar desse não-lugar onde me esconderam
me vi na areia, em mutação
preto no branco gritando e a natureza fundindo
eu me vi fruto da miscigenação

eu me tornei mar
e agora tenho um amante
que queima em meu horizonte
mas se esconde ao anoitecer

na manhã ele retorna
e logo põe-se a iluminar
todas as almas pretas
que ainda procuram um lar

escapei do esconderijo
que era um tipo de prisão
pra que ninguém mais seja preso
longe da escuridão

por isso enquanto eu for mar
te deixarei livre, na leveza de existir
te emprestarei meu amante
pois sei da tua vontade

vai ter calor no teu corpo em todo amanhecer

felizmente hoje eu sou mar
então recebo-te como um dos meus
e lhe convido a nadar

— The End —