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Victor Marques Jul 2012
Os Homens e a natureza!

Quando me levanto sem o toque do galo, com o despertador de forma assustadora. Vejo um novo dia de eterna graça e bênção para todos aqueles que por um motivo se entrelaçaram em minha vida. Os comboios, aviões, carros seus ruídos e rapidez nos fazem cavalgar por imensos lugares que outrora eram esquecidos no tempo.
A natureza diferente de nós homens acorda com sinfonias de pássaros, grilos e rãs!
A ganância consome corações rotineiros e injustiçados de homens sem valor que são falsos profetas de um tempo sem ser tempo, de um mundo maltratado por esses mesmos homens,
Que se vestem de fato e gravata e exploram seus semelhantes.
Enquanto o homem se esquecer de que todo o seu irmão nasce, vive e morre por uma vontade sublime da criação de um Deus infinito. Por de lado o amor pelo luxo, dinheiro, poder e plena satisfação pessoal.
A natureza sim é plena, gratuita, nobre, singela. A harmonia de vales e montes sonolentos motivos de meditação, sustento e um amor infindável com seu criador me bafeja hinos cantados com belas harpas do tempo de David.

Um mundo de homens que deixam de ser homens, que o tempo deixa de ser tempo e que a natureza é mal-amada geram uma desconfiança e um sofrimento em todos os seres humanos que labutam por dias melhores na rotina do nosso tempo.

Ensinamentos de cada pedra que se pisa, de cada ave livre que esvoaça no céu, dos golfinhos que comunicam sem o homem os entenderem…

Victor Marques
Victor Marques Jul 2012
Chamo-vos Palavras

Tu que tens voz e dizes palavras,
Alegres e inacabadas.
Elas têm coragem,
São a tua imagem.

São misturas de cores,
Gritam perdas de amores,
São como as flores,
Outras de fingidores….

Inocente e incompreendida,
Experiência vivida.
Liberdade e esperança,
Sorriso de criança.

Diz palavras por amor,
Ama Jesus Nosso senhor,
Palavra santa que Te delicia,
Amanhece outro dia.

Victor Marques
Victor Marques Jul 2012
A chuva

Chove intensamente para alegria das gentes,
Para os campos e suas sementes.
No nosso peito existe secura,
Chove e vem do céu água pura.

Chuva miudinha que quase não molhais,
Dais de beber aos pardais.
Chuva calorenta de um dia de verão,
Chuva que canta linda canção.

A chuva não bate no preso em sua cela,
Nem pode ser vista de sua janela,
Escutar a chuva que bate em sintonia,
Eu me devaneio com suave melodia.

A chuva dá imenso prazer,
De noite ou ao amanhecer.
Sentir a chuva com amor e sentimento,
Estendedoiro fustigado pelo vento.

Victor Marques
Victor Marques Jul 2012
O amor em Paris

O sol põe-se no Horizonte,
Eu bebo água em fresca fonte,
Eu com amor e leve doçura,
Ando á tua procura.

As pessoas transformam situações,
Mudam-se caras e até corações.
Neste mundo que tanto se labuta,
Se ama quem nos escuta.

Viver a vida como um existencialista,
Ser poeta, sentir amor, ser fadista.
Ter uma saudade que nos gratifica,
Ter amor, que coisa bonita…!

Por amor estou em Paris,
Sou alegre e feliz,
A felicidade é sempre plena,
Quando se está com quem se ama.


Victor Marques
Victor Marques Jul 2012
Bem viver


Bem viver sentimento que eu tenho,
Incorporado no meu ser,
Abandono sem ser abandono,
Dono sem ser dono,
Bafejado com tudo o pudor,
Deus dá vida, dá amor.

Bem viver do meu passado,
Rosa aberta sem pecado,
Rio que te dá de beber,
Suspiro de bem-querer.

Fantasia que preza seres prediletos,
Musgo rodeado de seus fetos.
Inconsciência, dor, vitórias, conquistas,
Corredores em suas pistas.

Bem viver dos líricos subalternos,
Frio outonal sem seus invernos,
Às escuras e a viver porque não?
Pedaços de vida, de viver e solidão.

Victor  Marques
Victor Marques Jun 2012
Acordar

Na noite adormeço os sonhos do dia,
No travesseiro repouso poesia.
As estrelas brilham no firmamento,
Eu acordo a cada momento.

Podemos ter sonhos inacabados,
Segredos bem guardados.
Silencio magistral para o corpo e nossa mente,
Acordar novamente…

Os que acordam em camas de ninguém,
Felizes sem nada acordam também.
A natureza com suas rolas a cantar,
Quatro da manhã toca a despertar.

O Silencio da noite santifica,
O Sono te acolhe e dignifica.
Nas estradas do mundo ao luar,
Eu me sentei para acordar.

Victor Marques
acordar,despertar, noite, dia
Victor Marques Jun 2012
Rio Tua


Olho o rio que corre suavemente,
Nobre povo, paisagem estonteante,
Castanheiro terra singular,
Janela aberta para te comtemplar.

As montanhas descem para ti rio tua,
Imagem linda sem igual,
Pareces não ser rio, ser o mais lindo postal,
Rio maltratado pelas gentes de Portugal.

Quando me levanto te olho com amor,
Encontro Deus nosso Senhor.
Os melros e pintassilgos entoam afinadas melodias,
E tu rio Tua te abandonas junto às penedias.

Grande Abraço.
Victor Marques
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