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Jose Santos May 26
No puedes darme lo que necesito. Dentro de una luna linda, al fondo, un mar ilumina. Un lago natural, luciérnagas danzan iluminando la noche, mientras las estrellas reflejan vida.

El valor no es la marca impuesta, el valor es la marca de tus páginas de vida. Un libro abierto, esperando ser leído; un libro finalizado, repleto de memorias. Flor hermosa, cielo atardecido, nubes brindando su llanto embuido. Cada gota, una sinfonía nacida en el silencio.

Amor, querer, regresa, prohibido.

Una gota en mi rostro grita su enfoque de ruido. Un sentimiento aguardado resuena entre premio y castigo, un sonido melancólico.

Sadboys, sonido blanco en un silencio vacío, con frases que evocan el trueno de un corazón destruido. Poetas sin letras, expresando un dolor sombrío.

Una noche, fogata, pesca, río... Hasta el café amargo hace recordar el marrón de sus ojos prohibidos, propenso a que el pecho duela y escuchen gritos.

Te abracé tanto en mis sueños, que ahora se han vuelto ritos. Mientras el fuego calienta, el café desprende un lindo aroma, y mis ojos ahora lo expresan.
[ ]
Todo lo que nos queda
Es una flor en los labios
Que no se pronunció.

El ser de aquel encuentro
Fue una piedra apresurada
En deshacer el tiempo.

Te eché de menos
Y un ojo a mitad de la noche
Me regaló tu sombra.
(septiembre 2014)
Wörziech May 2013
Falta-me progressiva consistência
que me tire desta constante inércia do recordar.

Permeiam-me contrarreações ilógicas do universo;
do meu universo.

Irrisório inaceitável tempo
que desfaleça minha imutável memória
atormentada por falsas angustiadas imagens.

Maldito brilho
que por vezes ofusca meu coeso e desejável
leal raciocínio.

Fatos agora estáveis foram,
por vezes,
acontecimentos importunos,
que propuseram ao meu bem estar uma obscuridade incontínua,
porém intransigível.

Embora uma situação não muito clara e nítida a mim mesmo,
pude perceber confessadamente o que de caótica maneira me ponderava
– e que talvez ainda o faça -
meu oneroso conivente dionisíaco.

Ainda não compreendo
porém,
se estou franqueado disto que mal posso interpretar;
que nem mesmo sei se ainda existe legitimamente.

É tudo inevitavelmente sobre eles,
os olhos que me acorrentam por anos em um relance de ódio freudiano;
a mais esplêndida e simplesmente bela face de todo e qualquer universo:
hei de conquistá-la em meus sonhos platônicos
ou tristemente afogá-la em minha morte
vividamente devotada em tê-la.
Wörziech May 2013
Sou peste que borbulha e transborda em poluídos rios,
pelo ódio e pela mágoa,
no mais profundo de sua alma.

Sou a tralha que marcha e caminha movida pelo ópio;
o próprio ópio que envenena minha mente,
que sustenta os meus pés
e me coloca sempre um passo atrás.

Acima de tudo, o que me faz são suas palavras;
eu sou a hipocrisia diluída em boas porções de guilhotinas e navalhas ensanguentadas,
juntamente servidas com meu já cometido suicídio de amor.

Sou a natureza doentia que mata,
eu sou você.
Wörziech May 2014
Vindouras lágrimas de outras dimensões, de aleatórias caixas, de onde emanam as palavras que sustentam o tempo passado pensando e perdido em certa densa desordem por mim criada e alimentada; confusão estendida e desfocada que me faz, ainda hoje, perder o senso, obscurece a visão e me torna apropriadamente observador do incompreensível momentâneo. A tentar não expor o que não compreendo, não vejo calmaria ostentável, plano exponencial de trajetória constante, não vejo a solução vendida em caras garrafas italianas previamente datadas.
Faço uso da máquina para aliviar sua tensão perante tolas invenções por mim proferidas; também consulto meus cálculos lógicos de verdadeira atração; me vejo então este pacifico vivente, com todas as respostas para não fazer perguntas. O silêncio está duradouro e enlouquecedor.

— The End —