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Joyce Rocha May 2014
Melancolia impregnada na alma:
Tento varrer todo esse sentimento
Com a imagem alegre que acalma
Não adianta, pesa sobre mim o sofrimento
Dos tombos dos homens do deserto.

Todas aquelas imagens apagadas
Para sempre se fazem perdidas
Desfeitas na areia calada
Se fazem eternas desconhecidas

E como eu lamento!
Oh, não podem ver?
O meu tormento?
Na areia, padece o meu ser.

Um dia, eu também tombarei
E quero em uma concha me enclausurar,
Pelas ondas flutuarei
E o mar me levará aonde eu sempre quis estar.
19/09/2013
Letícia Plaza Apr 2014
Vez ou outra sinto-me como uma nuvem:
Instável,
Em constante mutação.

Fruto da projeção alheia
Faço-me do que queres que eu seja.
O que queres que eu seja
Agora?

Nunca me satisfaço
Com o que sou agora.

No que me transmutarei
Agora?

E agora?

— The End —