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Dayanne Mendes Apr 2013
Tenho olhado a Lua,
Todas as noites ,
Este é meu ritual.

Tento encontrar o brilho que todos vêem.
Mas só vejo mágoas.
Tristeza e solidão afogadas.

Queimadas,
Por um Sol, que há pouco nasceu.
Por um Sol.

Ele há de me queimar também,
Em um futuro bem próximo.
Restarão apenas cinzas.

E a Lua...
Dayanne Mendes Apr 2013
It's a beautiful night to cry,
A beautiful night for love,
A beautiful night, for the moon shine.

Should not dawn,
No more,
Should be night forever.

And I would always,
My dreams come true.
Right here in front of me,

There is a star,
And her shine,
There to feed me during the day.
Dayanne Mendes Feb 2013
Eu não sei falar a língua do silêncio,
Então por favor, traduza.
A vida é muito curta para refletir,
Então deixe de recusa.

Apenas, venha ver o sol nascer comigo,
Em qualquer abismo.
Onde estejamos sós.
Dayanne Mendes Jun 2013
Deitada no chão frio,
Olhando as estrelas,
E vendo a Lua.

Eu vejo a sua face,
Desenhada em uma estrela qualquer.
Eu vejo o seu silêncio,

Andando em uma rua qualquer.
Foram noites e noites,
**** e vinho.

E eu gostava de você.
E eu olhava pra você.
Mas não, não te amava.
Dayanne Mendes Sep 2012
Acordei e me olhei no espelho,
E pela primeira vez,
Me senti bem ao ver meus olhos inchados.

Chorei sim, e muito.
Lágrimas de libertação.
Nada de amor.

Tudo de solidão.
Enfim, como sempre foi.
E é uma pena que eu tenha me acostumado a isso.
Dayanne Mendes Mar 2013
Nos últimos dias,
Nem sei o que tenho escrito,
Se é que tenho escrito algo.

Tenho delírios de escritora,
Mas não ponho nada no papel.
O livro que queria escrever,

A tempo ficou no passado.
E os amores que um dia tive,
Foram todos relembrados.
Dayanne Mendes Apr 2015
Eu deixei meu conhaque no carro,
Não dirigi,
Vim a pé do trabalho.
O amor que me mata,
Me sangra e corrompe.
É o mesmo que floresce, nasce, repara.
Eu queria você.
Você não me queria?
Madrugada a fora,
Eu ia.
Dancei a balada dos embriagados,
Terminei nos seus braços,
Doces e salgados,
Eu vivi a utopia da felicidade,
E agora cá estou,
Nessa cidade
Da morte.
Dayanne Mendes Oct 2021
O eco que a dor faz em meu peito,
e eu sei que eu sou o próprio responsável,
por sangrar assim...

Eu não consigo lidar,
lidar com tanto e tão pouco,
ao mesmo tempo que eu quero um fim eu não quero.

Se a gente pudesse pelo menos fingir que tá tudo bem,
Quem sabe não fica?
Eu não sirvo pra despedidas, não assim...

Se a gente pudesse ficar um pouco mais aqui,
deita no meu colo, eu te conto uma história pra dormir,
mas fica aqui.

Eu não sirvo pra despedidas meu amor,
Eu não sirvo pra pontos finais,
A gente poderia ser uma vírgula.

E depois a gente vê o que é que faz...
Dayanne Mendes Dec 2014
Estradas separadas.
Você me parte no meio,
E faz por querer.
Eu respiro um vazio,
Me deito no chão,
Gelado.
Você
O chão
Buracos
Em mim
No peito
Aqui

— The End —