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Morrigans May 11
Você viu em mim o que nenhum outro viu —
enxerga não só meus olhos,
mas também meu coração.

Como demorei tanto a te encontrar?
Teu amor me curou.
Deste-me fôlego quando eu o perdi,
esperança quando eu já havia desistido.

Como podes me amar,
quando nem eu me amo?
Como tu — com toda tua glória —
podes me enxergar em meio à multidão?

É o mais puro amor
que já provei em toda a minha existência.

Não mentes, não enganas,
não és agressivo nem maldoso.

Tu me mostras, todos os dias,
que posso ser melhor.
Apaixonei - me por ti.
Por tua risada -  que encanta
Tua postura.
Tua voz...
Mas, principalmente, pela tua alma.
A paixão chega inesperadamente, sem alarde —
e logo eu  — que jurei nunca mais me apaixonar  — me vejo  encantada por ti.
Me pego pensando como e quando aconteceu, foi quando me fizeste rir até a barriga doer?
Ou quando me olhaste com os olhos transbordando ternura?

Não sei em que momento ocorreu,
e agora,  pouco me importa.

Tua voz virou meu conforto,
e me pego rezando aos céus  para ser eterno —
Minha eterna paixão.
Que tua voz, um dia, seja o som da eternidade no meu peito.
Morrigans May 5
Tem dias que me pego pensando em ti,
em todas as vezes que senti tua falta.
Esqueci tua voz —
aquela que me arrancou
as mais sinceras gargalhadas que um dia já dei.

Esqueci tua risada —
a que ria a todo momento
das minhas palhaçadas.
Mas nunca, nunca me esqueço de você.

Quando você se foi,
levou uma parte de mim junto.
E a parte que ficou…
ficou sem rumo.

Não estava preparada para o adeus.
Nunca estive.
Você me ensinou tantas coisas,
mas não me ensinou a me despedir de você.

E em alguns dias —
aqueles em que a saudade bate à porta
mais forte do que nunca —
penso nos teus sonhos,
nas metas nunca cumpridas,
nos desejos nunca ditos...
e me encontro desolada.

Choro até não restarem lágrimas,
até a saudade diminuir,
até o peito parar de apertar.

Achei que teríamos tanto tempo…
E de fato, tivemos.
Tivemos tanto tempo
que me esqueci
que cada minuto era especial.

Só me lembrei disso
quando te perdi.
Quando nem os segundos
ao teu lado
eram mais possíveis.
Gostava de ti — mais do que gostaria de admitir.
Um sentimento que chegou inesperadamente —
me pego em meio a devaneios que me levam diretamente a ti.

Ganhou espaço na minha vida —
A tua voz, que sempre acalmou meu caos,
e em meu coração
agora, pensando em ti, vejo que foi mais do que paixão.

Rezo aos céus para que nunca esqueças
o quanto te amei,
em silêncio,
com tudo que havia em mim.

Com fúria, eu era mar aberto —
um oceano inquieto, revolto.
E tu, minha calmaria —
como a brisa serena da manhã.

Zelo, cuidado, amor...
Fizeste meus olhos brilharem, minha alma cantarolar.
Ao teu lado, vi um futuro.
Foste meu primeiro amor, minha primeira paixão.

Talvez...
A Culpa é das Estrelas.
Talvez tivemos um Encontro Marcado.
Ou, quem sabe,
Simplesmente Acontece.
Morrigans May 5
A solidão. É palpável, é notória – e é viciante.
Ela te mata, te acalma.
Em alguns dias, te traz paz e aconchego;  em outros te sufoca e  lentamente te fere.
Ela é silenciosa, chega de surpresa, sem convite ou hora marcada.
Um pequeno lembrete de que não és especial, porém és suficiente para si. Em noites de domingo, quando chega sem aviso, te mostra que em alguns momentos ela é necessária não pela dor mas pelo entendimento. Entendimento de quem és, do que precisas, do que gosta, de que és uma companhia boa. Quando se faz presente, num primeiro instante, te deixa atordoado e magoado e então o entendimento de que podes ser feliz dentro dela te faz ficar viciado.
Só  ela e tu.
A solidão vira liberdade, o silêncio que antes gritava agora é apenas um momento de calma e reflexão.

— The End —